MetroGov3C

Para onde quer que olhemos só vemos apelos à mudança. Seja na alteração dos padrões de consumo, na reorganização das cidades e metrópoles, na forma como nos movemos no quotidiano ou no modo como devíamos usufruir os espaços livres.

 

É menos frequente a referência a uma reconstrução social onde se possam corrigir as debilidades que fizeram (e fazem) sempre dos mais frágeis de entre nós as maiores vítimas desta e de outras “pandemias”. Mas é evidente que esse é igualmente um tópico incontornável na discussão alargada sobre o “nosso futuro comum” que agora se está a iniciar.

As crises profundas não devem ser desperdiçadas no que podem oferecer para um recomeço descontaminado do que nos perturbava (muitas vezes sem que o percebêssemos), permitindo-nos pôr em prática ideias, sonhos ou teorias, sejam as pessoais ou as que apenas circulavam em meios restritos e herméticos.

 

É com entusiasmo que o projeto MetroGov3C pretende alimentar esta corrente trazendo-nos as utopias, mas também, infelizmente, as distopias que hoje se discutem em cidades e metrópoles do mundo, vistas por quem as sente e vive. A “Metrópole em Casa” fará sentirmo-nos, ainda mais, cidadãos do mundo.

 

A série e-meetings MetroGov3C – A Metrópole no pós-Covid-19 (via Youtube) - que já colocou em diálogo as cidades de São Paulo e Porto, Nova Iorque e Istambul e Barcelona e Lisboa, onde os convidados tiveram a oportunidade de partilhar connosco, como se de uma conversa à volta de uma mesa se tratasse, as mudanças que se operaram nas suas cidades, como funcionou (ou não) esta governança de emergência ou que sinais podemos já detectar sobre o que será o (nosso) destino metropolitano.

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